quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ano Novo

É a melhor data do ano.

Será que eu sou a única que sente toda a energia positiva dessa comemoração? A renovação de esperança e sonhos? Amo esse clima de paz que prevalece.
Sem contar que é adorável ficar observando o céu pensando em todas as possibilidades do próximo ano. =]

Feliz 2009, galera!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Indagações a uma Porta de Banheiro

Essa crônica é só mais uma prova de como a inspiração vem das coisas mais inusitadas.


Indagações a uma porta de banheiro


"O que leva uma pessoa a escrever nas portas de banheiros públicos?" Esse foi o meu objeto de indagação durante todo o percurso do ônibus 168 de volta para o Cruzeiro.
Tudo por causa de duas escrituras com que me deparei ao entrar na cabine do banheiro da Universidade.
Estava escrito em vermelho:"Salvem a reserva indígena da Terra da Raposa do Sol!"
Bem, nada mais normal para um prédio cujas ciências humanas predominam. Mas não parava por aí.
Logo embaixo havia em azul:
"É SERRA da Raposa do Sol, sua anta!"
Como eu não poderia rir? Só não ri alto porque seria, no mínimo, estranho para quem escutasse.Cheguei a comentar com uma amiga e ela disse que também já havia visto. Ainda falamos daquela frase célebre do banheiro da USP que circulava na internet "Enquanto você está aqui lendo isso, um japonês está estudando."
Agora, não é divertido pensar em uma pessoa entrando no banheiro, sacando a caneta, escrevendo e depois saindo de lá como se nada tivesse acontecido? Achei o máximo e me peguei imaginando a cena como em um filme hollywoodiano. Só não esperava que logo depois algumas questões acerca daquilo surgissem. Como a pessoa reagiu ao ver a resposta que lhe deram? Estaria se sentindo mal ou rindo de si própria? Afinal, o que realmente ela queria demonstrar fazendo aquilo?
Fiquei tentando encontrar uma resposta enquanto fugia do sol naquela cadeira dura. Carência, rebeldia, repressão... Tudo parecia viável. Mas, de repente, surgiu outra pergunta: Por que diabos estava pensando naquilo? E essa me levava à pergunta inicial da crônica. Seria a resposta? Ou não?
Será que uma resposta realmente existe?
Eu fingia olhar para a paisagem do Eixo Monumental, mas a minha cabeça estava em outro lugar pensando naquilo tudo. Foi aí que vi algo escrito no parapeito da janela.
Dizia:
"A vida é bela, não é?"
Abri um sorriso.Era outro anônimo se expressando publicamente. Nunca saberia quem era ele, já que milhares de pessoas circulam naquele ônibus por dia. Mas as perguntas voltaram: Por que ele escrevera aquilo? Estaria ele apaixonado? Não seria interessante se ele se encontrasse com a menina da raposa do sol? Por que não escrevera aquilo na porta do banheiro?
Uma pergunta vai sempre me levar a outra pergunta?
O tempo passou rápido. Quando percebi, minha parada estava chegando. Arrumei a bolsa no ombro, coloquei Weezer nos ouvidos e tratei de descer. Entrei no shopping para cortar caminho como sempre. Na saída, lá estava o símbolo indicando o banheiro mais próximo.
Deu vontade de entrar só pra saber se outra mensagem estaria a minha espera. Porém, me contive. Já estava anoitecendo e do jeito que as coisas iam, daqui a pouco estaria me perguntando sobre as origens da consciência, da religião e do universo. Não seria ruim, mas será que valeria a pena? Só sei que já havia feito outra pergunta.
Sacudi a cabeça, se não tudo iria começar de novo. Respirei e, então, cheguei a uma conclusão:
Não importa o porquê das mensagens desse tipo, elas me divertem e continuarei a lê-las e caçá-las. Em relação aos questionamentos, é melhor deixá-los para as aulas de sociologia e afins.
Acho que agora estava bom.Pensei que pararia por aí, mas uma última pergunta me surpreendeu.
“Não é engraçado o fato de tudo isso ter surgido por causa de uma simples mensagem na porta do banheiro?”

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

As it Began

Também faço músicas e versões.
Essa versão é de uma música chamada As it began, de uma cantora japonesa chamada Crystal Kay.


As it Began

I want my freedom, baby
But I can't live without your smile
So what can I do?
I'm still in love with you
It's a feeling inside of me
I feel like a prisoner
Who is gonna save me?
I just wanna become free

*chorus
So this story goes
I wanna be in your life
But I think in my life, I think one more time
You're not my own anymore
Why can't be as it began?
Like the sweetest love
But when I remember it
My wounds will never heal
I Just can't believe that's so real

I remember a thousand times
Our sad moment and fights
But I still remember well
Our happy moments too
Please, what can I do?
I feel like a prisoner
I just wanna get out here
I just wanna become free

*chorus

There's no reason for a kiss with a broken heart
I think in your smile, I think in my tears
Yeah...
There's no reason for my dreams, you're always there
but I try don't care
I just have to let it go


obs: ouçam a música e desconsiderem o vídeo.