domingo, 25 de outubro de 2009
Não se fazem mais filmes como antigamente
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Manifesto da Minoria
Se eu tivesse montado uma banda bacana no ensino médio, essa seria a música de Debut. Quem nunca foi revoltada com os populares da escola, né? hehehe
MANIFESTO DA MINORIA
Já tô cansada dessa situação
Por mais que eu tente, todos me deixam na mão
Não quero mais ser deixada no canto excluída
Não!
Já tô cansada de tentar me encaixar
Todos me dizem que eu tenho que mudar
Será que sou eu?
Eu acho que são eles.
Eu sou taxada de amiga nerd e feminista
nas festas mais bombates, eu nunca tô na lista
Já tô acostumada com isso
então nem ligo mais
Mas quando eu descolo um convite por pura sorte
ficar perto de mim parece a própria morte
Já chega!
Eu vou revolucionar!!!
* Refrão
Ei, populares
escutem porque essa é pra vocês
não somos mais fregueses de ninguém
já fomos, mas agora não dá
não dá, não dá, não dá, não dá
A minoria agora forma mais de um milhão
e não queremos mais humilhação
já aguentamos demais
Não dá, não dá, não dá, não dá
Já tô cansada dessa situação
por mais que eu tente, eles sempre têm razão
são os maiorais da quadra, do clube, da escola
É!
Eu tô cansada de tentar encontrar
algo que faça essa sistema mudar
será que muda?
melhor achar que sim
Eu ando com otakus e gente que é do rock
e ficar perto de mim parece a própria morte
Já chega!
Eu vou revolucionar!
*Refrão
Sei que nem tudo é assim tão errado
existem populares bons, é claro
Mas eles são a minoria
COMO NÓS
*Refrão
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Ser Criança
sábado, 3 de outubro de 2009
Garotos
Sob a grama verde do campus, lá estava debruçado sobre esta e observando as nuvens como de costume. O cabelo castanho claro repousava no seu rosto e os óculos de grau estavam ao seu lado. Gostava daquele lugar. O lugar perfeito para apenas pensar, nada poderia interrompe-lo. Fechou os olhos curtindo aquela tranqüilidade que tanto idolatrava e logo os abriu para deparar-se novamente com o azul do céu, mas deparou-se com outro azul.
“Ei, Léo!” A loira pertencente dos mais belos olhos azuis o chamou.
“Júlia...”.
Seus olhos e seus olhares
Milhares de tentações
Léo sentou-se para que ficassem lado a lado.
“O que faz aqui?” ele quis saber.
“Por que a pergunta? Não queria me ver?”.
“Não... não é isso...” o jovem não sabia o que responder, só tinha perguntado por perguntar... “Ah, mas que problema!” Ele terminou desconcertado.
Júlia abafou uma pequena risada com as mãos deixando Léo mais confuso.
“Bobo... só estava brincando!”.
Meninas são tão mulheres
Seus truques e confusões
Léo, mesmo sem entender direito, resolveu deixar aquilo de lado.
“E então, o que estava fazendo?” a loira perguntou.
“O de sempre...”.
“Ah claro, as nuvens...” ela concluiu.
O silêncio caiu entre os dois. Léo pôde ver que Júlia agora estava concentrada no céu. Júlia... Estava linda como sempre. O cabelo preso balançava no mesmo ritmo da brisa de outono que passava levemente dando-a um ar angelical. As belas formas se destacavam na posição estava sentada, tudo era perfeitamente delineado. Ela o encantava, não tinha como negar. Era sempre assim quando ele a via, ficava sempre perdido em seus desejos pela companheira de universidade.
Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelo
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem
“Léo...” ela o chamou novamente cortando o silêncio. “O que você gosta tanto nas nuvens?”.
“Bem... as nuvens. De certa forma, não sei como explicar, elas me passam paz que eu sempre quis.”
“Nossa... Nunca pensei escutar palavras como essas vindas da sua boca!” ela exclamou.
“O que você quer dizer com isso?”
Ela o encarou rapidamente e depois balançou a cabeça.
“Esquece...”. ela respondeu.
Como era enigmática. Ele, o melhor de seu curso; possuidor de um QI de 200, não conseguia decifrá-la. Perto dela ele não se sentia inteligente. Perto dela ele se sentia apenas um menino que mal sabia o bê-á-bá.
Garotos não resistem aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu sempre tão espertos
Perto de uma mulher...
São só garotos
Júlia não demorou a notar que Léo a observava. Abriu um belo sorriso para ele. Aquele sorriso cheio de charme que só ela sabia dar. Estava se tornando irresistível.
Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Estava tomando conta dele. Não conseguia mais pensar nada além dela. Apenas olhar para ela fazia todo o seu pensamento lógico dissipar-se. O raciocínio já não trabalhava e naquele momento ele só queria uma coisa...
Queria beijá-la.
Devoram os meus sentidos
E eu já não me importo com isso
Sem ligar para as conseqüências futuras, Léo pousou das mãos na face da amada e com a outra, a puxou para mais perto de si. Estavam muito próximos e os olhos não paravam de se fitar. Por fim, os últimos foram se fechando já tomados pelo clima presente e assim, o beijo começou.
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas
E eu não sei o que faço
Aqui de palhaço
Seguindo seus passos
Após um bom tempo, aquele gesto tinha acabado. E Léo havia recobrado a consciência.
“Desculpe Júlia, eu não...” ele tentou se desculpar.
“Sabia que você não ia resistir!”.
Léo ficou surpreso com a afirmação. Aquilo tinha sido um jogo para ela? Mas uma vez não conseguiria saber...
“Vamos. Temos aula de estratégia de empresas agora.” A loira disse levantando e estendendo a mão para ele. “Depois disso, você podia me chamar para comer em algum lugar, sei lá...”
“Certo...” ele concordou calmamente e passando um dos braços pelos ombros da garota.
Garotas... sempre seriam problemáticas para garotos...
Garotos não resistem aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu sempre tão espertos
Perto de uma mulher...
São só garotos